Recentemente, uma bomba caiu no mundo dos quadrinhos e dos cinemas: o novo filme do Superman, que estava em fase final de produção e com trailer já lançado, pode estar realmente em perigo. A resposta está em um processo judicial que pegou a todos de surpresa.
O conflito começou com um processo judicial movido pelos herdeiros de Joe Shuster, um dos criadores do Superman. Desde 1938, Shuster e seu parceiro Jerry Siegel criaram o icônico personagem que se tornaria um dos maiores símbolos da cultura pop.

A questão central do processo é que, segundo a legislação britânica, após 25 anos da morte de um autor, qualquer acordo que ele tenha feito perde a validade e os direitos da obra voltam para sua família ou administradores.
Oque isso significa?
Tecnicamente, tudo que foi lançado do Superman desde 2017 incluindo filmes, quadrinhos, animações e produtos licenciados poderia pertencer aos herdeiros de Shuster.
Os advogados estão tentando levar o caso para um júri popular e pediram a suspensão de qualquer projeto envolvendo o Superman até que o processo seja resolvido.

Isso é um grande problema, especialmente para a Warner e a DC, que estão tentando reiniciar a franquia.
Histórico de Conflitos com os Criadores do Superman
Essa não é a primeira vez que os criadores do Superman entram em conflito com a DC. Em 1938, Shuster e Siegel venderam os direitos do personagem por apenas 130 dólares, um valor que hoje seria equivalente a cerca de 2.000 dólares.
Em 1957, houve um processo envolvendo Superboy que resultou em uma indenização para os criadores, mas também no desligamento deles da empresa.

A história de disputas legais continuou ao longo dos anos, com processos nos anos 1970 e 2000. Em 2001, foi fechado um acordo milionário que parecia encerrar de vez a briga.
No entanto, em 2025, a família de Shuster decidiu reabrir a questão, utilizando a brecha da legislação britânica. Essa reabertura trouxe à tona um dilema que pode afetar o lançamento do novo filme do Superman.